ASSEMBLEIAS

Sind-UTE/MG: 21 de Abril em Tiradentes


Sind-UTE/MG intensifica Campanha 2012 em Assembleia e realiza Ato em Tiradentes
O Sind-UTE/MG realizou no último sábado, dia 21 de abril, Assembleia Estadual e ato público em Tiradentes. A atividade teve como objetivo promover o dia 21 de abril na perspectiva dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. É o terceiro ano que o Sindicato promove atividade paralela à solenidade oficial do Governo do Estado.
Participação da Categoria
Trabalhadores em educação de todas as regiões do Estado participaram das atividades na cidade. Confira algumas caravanas presentes: Pirapora, Unaí, Patrocínio, Frutal, Jaíba, Leopoldina, Águas Formosas, Ipatinga, João Monlevade, Corinto, Itajubá, Almenara, Teófilo Otoni, Varzelândia, Ponte Nova, Manhuaçu, Caratinga, Curvelo, Campo Belo, Carangola, Araguari, Itabira, Governador Valadares, Ituiutaba, São Sebastião do Paraíso, Poços de Caldas, Cambuí, Conselheiro Lafaete, Barbacena, Além Paraíba, Diamantina, Esmeraldas, Montes Claros, Porteirinha, Espinosa, Janaúba, São João Del Rei, Betim, Belo Horizonte, Contagem, Divinópolis, Capinópolis, Viçosa, Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba, Esmeraldas, Pouso Alegre, Nanuque, Carangola, Manhuaçu, Matipó, Itaúna e Sete Lagoas,
Avaliação da Conjuntura
O dia em Tiradentes começou com a reunião do Conselho Geral da entidade. Cerca de 400 pessoas participaram de uma Mesa sobre conjuntura com o professor, sociólogo e cientista político, Otávio Dulci. Ele destacou a necessidade do governo brasileiro investir em educação. “Nosso sistema de ensino está em uma encruzilhada, porque hoje o Brasil é um país de grande importância internacional, e seu desenvolvimento passa necessariamente por uma educação de qualidade, portanto é fundamental que as autoridades competentes invistam efetivamente nessa questão para que possamos vislumbrar o Brasil dos nossos sonhos”, destacou. Vários colegas contribuíram com o debate.

Lançamento da 13ª Semana Nacional da Educação
Aconteceu também em Tiradentes a abertura oficial da 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que esta edição teve como tema “A realidade muda com Piso, Carreira e 10% do PIB para Educação no Plano Nacional de Educação (PNE)”.


Atividade cultural
Com a participação de alunos de escola pública de Tiradentes, a Assembleia teve início com uma bela atividade cultural. Foram declamados trechos do “Romanceiro da Inconfidência”, da escritora Cecília Meireles e textos de autoria de professores da rede estadual. Nesta atividade foram utilizados os pratos símbolos da campanha e lenços brancos.
O diretor estadual do Sind-UTE/MG, José Luiz Rodrigues, um dos integrantes da apresentação cultural destacou o significado do lúdico. "Com essa apresentação cultural procuramos mostrar à população qual a realidade da educação mineira. E o prato vazio demonstra que a educação tem fome de investimento, de infraestrutura e de melhores condições de trabalho. Com esse sentimento realizamos a apresentação cultural e mostramos que a educação pública em Minas Gerais é precária e que contribui negativamente para a formação dos nossos cidadãos." 



Confira matéria completa: http://www.sindutemg.org.br/
Fotografias: Taís Ferreira




Assembleia do Sind-UTE/MG define ações, estratégias e calendário de lutas

Texto: Eficaz Comunicação
Fotografias: Taís Ferreira
 
 
 

 

 

 

ASSEMBLEIA SIND-UTE/MG EM DIAMANTINA              

 
 
O Sind-UTE/MG conquista liminar que proíbe a organização de novas turmas multisseriadas por meio de mandado de segurança com pedido de liminar, além da campanha de denúncias de outdoors em Minas Gerais. Essas foram as boas notícias repassadas pela direção do Sindicato aos trabalhadores em educação durante a Assembleia Estadual, ocorrida nesse sábado (19/05), em Diamantina.

Cerca de 3.000 trabalhadores participaram da Assembleia, vindos de todas as regiões do Estado. Foram unânimes em aprovar a realização de assembleias itinerantes, a exemplo de Marilene Almeida, da Escola Delfino Magalhães, de Montes Claros, que defendeu a realização das Assembleias Estaduais regionalizadas. “É uma maneira de mostrarmos ao Governo do Estado que estamos na luta e não desistimos dos nossos direitos.”

Joana Cesário, da Escola Estadual Guido Marliere, de Cataguases, comunga da mesma opinião. “Achei muito bom, pois, assim, Minas Gerais enxerga todo o movimento, a atividade não fica centralizada apenas em Belo Horizonte. Isso possibilita que toda a categoria possa se deslocar para cidades mais próximas e participar das atividades.”

De Contagem, das Escolas Estaduais Boa Vista e Tancredo Neves, Carlos José Ribeiro Marques avalia a iniciativa positivamente. “Entendo ser uma estratégia, frente ao descumprimento por parte do Governo ao acordo firmado com a categoria, assinado após a greve de 2011. Entendo que as Assembleias Estaduais Regionalizadas fortalecem o diálogo, e as informações chegam com mais facilidade para toda a categoria.”

Rodrigo Lopes Cândido, da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, de Várzea da Palma, participou pela primeira vez da reunião. “Acho válida a atitude, pois, ajuda a integrar ainda mais a população do interior do Estado com esses movimentos, o que viabiliza o crescimento da mobilização futuramente. Pretendo continuar participando das Assembleias.”

Na mesma linha, os diretores e trabalhadores da região de Diamantina aprovaram sediar a Assembleia Estadual. “Não tenha dúvida que a regionalização das Assembleias é uma forma de o Sindicato se aproximar da categoria. Muitos trabalhadores que estão aqui hoje não teriam condições de assistir uma Assembleia da categoria se ela não fosse realizada nesta cidade. A iniciativa fortalece o Sindicato e demonstra que a entidade está preocupada com a categoria”, afirma Múcio Alberto Cordeiro, Diretor Estadual da subsede Turmalina, que ressalta que a unidade é fundamental para conseguir mudar a realidade, hoje instalada no estado.

Maria Geralda Ávila
A diretora estadual da subsede Diamantina, Maria Geralda Ávila, aprovou a medida. “A expectativa foi boa, tratamos assuntos cruciais para a categoria. A definição de estratégias e articulações são essenciais para nossas lutas e conquistas. Estamos difundindo o Dossiê da Educação Mineira e fomos coroados com essa Assembleia Estadual. Aumentando o diálogo com a sociedade de modo geral conseguimos potencializar nossa luta”, ressaltou.

A coordenadora da subsede de Capelinha, Nádia Marize Guedes, também avaliou positivamente a Assembleia naquela cidade. “A iniciativa demonstra que o Sindicato está mais próximo da categoria, portanto, temos que nos aproximar mais da entidade. Além disso, o governo vem adotando medidas que não nos agrada e, por isso, temos que nos unir para revertermos essas questões.”




Sind-UTE/MG apresenta estudo técnico durante Conselho Geral

Pela manhã, o Conselho Geral, que reúne lideranças de todo o estado, se reuniu no Espaço Planetário, centro de Diamantina. Na ocasião, foi lançado e distribuído o Estudo Técnico sobre a projeção do atendimento ao Ensino Médio Regular na Rede Pública Estadual de Minas Gerais: 2010 – 2014, elaborado pela Subseção do Dieese/Sind-UTE/MG.

Os principais pontos foram expostos pelos economistas Liliane Resende e Diego Severino Rocha de Oliveira. O estudo revela dados como abandono, evasão escolar e déficit de alunos que não são atendidos por uma escola pública gratuita e de qualidade, além de um déficit de investimentos por parte do Governo de Minas.






Além de conhecer a realidade sobre o Ensino Médico Estadual com vistas a monitorar e acompanhar as informações em todas as regiões sobre a questão, os estudos pretendem acompanhar as políticas públicas elaboradas pelo Estado para esta área.

Espécie de raio-X do ensino nas escolas públicas estaduais quando se trata de investimentos, o Caderno Técnico mostra, entre outros dados, um prognóstico delicado. Em Minas, há um déficit de 1 milhão de jovens entre 14 e 18 anos que não são contemplados por uma vaga no Ensino Médio.
“Se o governo mineiro cumprisse o artigo 4º, inciso 2º e a emenda 59 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) - que aponta para a gratuidade e obrigatoriedade dos Estados em oferecer um ensino de qualidade – para sanar esse déficit, iniciado em 2010 e com provisão de solução até 2014, seriam necessários investimentos da ordem de R$5 bilhões ao ano na educação pública”, explicou a economista Liliane Resende.


“Em Minas Gerais, apesar de toda a propaganda do Governo, o abandono e a evasão no Ensino Médio continuam. O pequeno crescimento nas matrículas ocorre na primeira série do Ensino Médio e, na segunda e terceira séries, as matrículas têm caído absurdamente nos últimos anos”, afirmou.
Para Diego Rossi, a redução de vagas no Ensino Médio pode impactar, inclusive, com a demissão de professores, além de oferecer menos condições aos jovens de inserção no mercado de trabalho, uma vez que grande parcela precisa estudar à noite para trabalhar durante o dia.

Por sua vez, a secretária de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e diretora do Sind-UTE/MG, Marilda Araújo, avaliou a pesquisa que trata do Ensino Médio em nível estadual. “Ela revela que o Ensino Médio está mal em todo o país, inclusive, em nível mundial. Portanto, é necessário rever as matrizes curriculares, principalmente, no nosso Estado, para que elas possam atender às demandas de Minas Gerais, e que não seja uma coisa imposta como a Secretaria determina. Temos o direito e pretendemos exigir esta participação.”


Valorização da cultura popular regional

Como já é de costume, uma atividade cultural antecede os trabalhos da Assembleia Estadual. Desta vez, houve a apresentação teatral ‘O Mundo das Minas e das Gerais,’ que conta a história de ‘Chica da Silva’, mulher que lutou pela liberdade de seu povo e que viveu em Diamantina, atividade cultural retratada por pessoas daquela terra. Também foram tocadas algumas músicas de seresta, executadas pelo grupo JK e Seresta, de Diamantina. A apresentação do grupo Pastorinhas ficou a cargo da professora Ordália da Assunção Santos.

















As atividades culturais foram coordenadas pelo Departamento de Formação Pedagógica e Sindical, com objetivo de estabelecer um paralelo entre a Diamantina do Século XVIII, cujo contexto era de escravidão e de controle ideológico estabelecido pelos colonizadores, e a Minas Gerais contemporânea, na qual o governante estadual tem a mesma postura autoritária em relação aos/às educadores/as.

"Além do discurso e das manifestações, é importante utilizarmos a cultura como meio de conscientização, pois a arte é uma forma de educar as pessoas. Portanto, o nosso intuito é utiliza-la para estabelecer o diálogo com a sociedade, para mostrar a realidade da educação mineira", informou o coordenador do Departamento de Formação Pedagógica e Sindical do Sindicato, José Luiz Rodrigues.

Assembleia Estadual

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, abriu a Assembleia destacando a importância da realização de Assembleias regionalizadas. “As Assembleias no interior do Estado trazem a oportunidade de, além de a categoria participar da atividade, fazer com que o debate relacionado aos nossos problemas seja discutido com mais profundidade nas diversas regiões do Estado. Aqui, tivemos a oportunidade de ter acesso a alguns meios de comunicação e divulgamos amplamente os problemas que estamos vivenciando. Essa é uma boa estratégia para nós aglutinarmos forças em torno da nossa luta por direitos da categoria”, afirmou.





 

 


Além de fazer um balanço das atividades realizadas desde a Assembleia anterior, que aconteceu dia 21 de abril, em Tiradentes, a coordenadora-geral falou da necessidade de organização da categoria para a realização de atividades no intuito de se cumprir os objetivos dos trabalhadores em educação, a exemplo da implantação do Piso Salarial, o descongelamento da carreira e a negociação da pauta de reivindicações 2012, que reflete os problemas que vivenciamos em vários aspectos, a exemplo do salário, carreira, condições de trabalho e as questões relacionadas à precariedade de atendimento do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).

Para denunciar a questão do reposicionamento, que trouxe uma desvalorização de toda a categoria em relação ao tempo de serviço, foi aprovada a realização de um ato com caravanas de aposentados e aposentadas de todas as regiões. As pessoas foram posicionadas com 12 anos, enquanto tinham 25, 30 anos de trabalho em uma escola pública estadual. “Só a indignação na região não é suficiente, nós queremos fazer o momento estadual em que vamos para a Cidade Administrativa, num ato em que as pessoas possam mostrar sua indignação e insatisfação, e que a gente consiga promover uma manifestação que possa denunciar para toda a sociedade o que nós estamos vivendo em relação aos aposentados”, defendeu Beatriz Cerqueira. A atividade será realizada no dia 05 de junho.

A direção informou as discussões das reuniões com o governo - com as secretarias de Planejamento e Gestão e de Educação, ocorridas nos dias 26/4 e 17/5. “Conseguimos avançar em alguns pontos importantes, como a questão de rever a Instrução Normativa sobre a organização do CESEC e rever a política de turmas multisseriadas. Porém, nós avaliamos que estes processos de negociação, da forma em que estão não nos trarão negociação do Piso Salarial. É necessário que tenhamos essa clareza porque, senão, a gente passa a se iludir no processo de negociação, fazendo assembleias somente aos sábados, acreditando que isso nos trará o Piso Salarial no final do processo”.

A direção do Sindicato avaliou que as reuniões com o Governo têm um limite, porque ele não quer discutir o Piso e nem a carreira. Então, o Sindicato tem buscado outras questões como férias-prêmio, problemas relacionados à aposentadoria, mas o que é estrutural, Piso e carreira, nós não vamos conseguir avançar nesse formato de negociação. Por isso, defendeu a construção de um calendário mais ofensivo para o segundo semestre, com a realização de paralisações ou mesmo uma nova greve por tempo indeterminado.

Universitários da UFVJM



Um grupo de alunos da Universidade Federal do Vale de Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) se uniram à Assembleia. A UFVJM está em greve e os universitários se solidarizaram à causa da educação mineira. Os estudantes Paulo Henrique Lacerda Gonzaga e Ana Gonçalves, ambos do ‘DCE Levanta Juventude UFVJM’, fizeram uso da palavra no caminhão de som, de onde a direção do Sind-UTE/MG conduziu a atividade. Eles reiteraram apoio aos trabalhadores em educação e gritaram palavras de ordem: “Eu já falei prá você não mexer com o professor. O professor é meu amigo e luta pela educação. O professor tá na rua porque o piso ta no chão”; e “Educação não é mercadoria. A nossa luta é todo dia.”



Solidariedade à greve dos professores universitários

Os trabalhadores em educação aprovaram uma moção de solidariedade aos professores universitários que estão em greve. O Sind-UTE/MG se colocou à  disposição da categoria para ajudar no que for necessário.

Resgate Histórico

No dia 08 de junho próximo, completa um ano do início da histórica greve realizada pela categoria em 2011 – foram 112 dias. “A data deverá ser celebrada, pois se não valorizamos a nossa história, não serão os patrões e nem o Governo que o farão”, defendeu a coordenadora Beatriz Cerqueira. Para tanto, ficou acertado que a discussão será levada a todos os cantos do Estado pelos trabalhadores, bem como nas salas de aula, para alunos e sociedade, explicando que o movimento foi desrespeitado pelo Governo do Estado pelo não cumprimento do termo que foi firmado, desvalorizando os profissionais da educação.



Ato Público

Após a Assembleia foi realizado um Ato Público na Praça do Mercado. Participaram o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Marco Antônio de Jesus, que destacou a força e a unidade dos trabalhadores em educação. “O Sind-UTE/MG vem, bravamente, organizando a categoria para ganhar força para o enfrentamento maior ao Governo do Estado. Temos que fazer com que a nossa luta resulte em conquistas.”



O diretor estadual do Sind-Saúde, Reginaldo Tomás, participou e informou que os trabalhadores da saúde começam a realizar paralisações em todo o estado a partir do dia 04 de junho. A professora Betânia, representando o CSP Conlutas reforçou a importância da solidariedade com o movimento de greve dos professores universitários e a importância da luta pelos 10% do Produto Interno Bruto para a educação. O deputado estadual Rogério Correia (PT) também esteve presente à Assembleia do Sind-UTE/MG.


O secretário Nacional de Formação da CUT, José Celestino, o Tino destacou em sua fala a força da categoria, que busca a construção de uma educação pública de qualidade social. “Devemos estar atentos às artimanhas do governo de Minas, que vem sugerindo medidas que caminham na contramão do que defendemos, quer com o descaso aos profissionais, o não pagamento do Piso Salarial, quer com a fusão de turmas e a construção de turmas multisseriadas, por exemplo. Precisamos nos fortalecer, cada dia mais, para desbancarmos as ações propostas por este nefasto governo.”

Participação de caravanas

Confira algumas caravanas que participaram da Assembleia Estadual: Aimorés, Alfenas, Amenara, Augusto de Lima, Belo Horizonte, Betim, Buenópolis, Campestre, Campo Belo, Candeias, Capinópolis, Capitólio, Caratinga, Cataguases, Conselheiro Lafaete, Contagem, Corinto, Coronel Fabriciano, Curvelo, Divinópolis, Esmeraldas, Espinosa, Felício dos Santos, Frutal, Gouveia, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Itamarandiba, Itaobim, Itaúna, Ituiutaba, Jaíba, Janaúba, Januária, João Monlevade, Jordânia, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Lavras, Leopoldina, Manhuaçu, Martinho Campos, Matipó, Monte Carmelo, Montes Claros, Muriaé, Nanuque, Nepumuceno, Passos, Patrocínio, Perdões, Pirapora, Pompeu, Ponte Nova, Rio Preto, Rio Vermelho, Rubelita, Sacramento, Salinas, Santa Luzia, Santana do Pirapama, Serro, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Três Pontas, Turmalina, Ubá, Uberaba, Uberlândia, Unaí e Varginha.

Atividades de Mobilização

- Intensificar visita às escolas e discutir a possibilidade de ações mais ofensivas no 2º semestre como greve por tempo determinado ou indeterminado ou paralisações.
- Intensificar a denúncia do governo do Estado com a distribuição do “dossiê da educação”.
- Realizar mobilização e manifestação contra o fechamento de postos ou rebaixamento de agência para posto do Ipsemg.

Calendário de Luta

De 21/05 a 15/06
– Realização de Assembleias locais
01/06
- Panfletagem em Divinópolis, atividade preparatória para a Assembleia.
05/06
- Caravana de aposentados e aposentadas na Cidade Administrativa.
06/06 – Reunião do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) com a Secretaria de Estado da Educação. O Sind-UTE/MG apresentará denúncia de problemas relacionados a esta questão.
11/06 – Discussão em sala da aula a respeito do movimento dos educadores em referência ao 08/06/11, que foi o início da maior greve da história dos profissionais da educação. Cada subsede deverá organizar atividade numa escola da cidade.

Confira mais fotografias da Assembleia em Diamantina!














 




 



























ASSEMBLEIA SIND-UTE/MG DIVINÓPOLIS


Assembleia Estadual reafirma luta dos/as trabalhadores/as em educação

Uma grande celebração da luta pelo Piso Salarial, valorização da carreira e qualidade na educação pública foi o marco da Assembleia Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), realizada no último dia 16/06, na Praça Benedito Valadares, em Divinópolis, região Centro-Oeste do Estado.
A cidade, que este mês comemora o seu centenário, recebeu também a celebração de outra importante data para os/as educadores/as: há um ano, era deflagrada a histórica greve dos trabalhadores em educação (em 8 de junho de 2011), e que durou 112 dias. Foi a maior greve da categoria mineira em termos de tempo, número, disposição para luta e resistência.

E para que a data entre para a memória da luta dos trabalhadores em educação como ícone de mobilização, o Sind-UTE/MG lançou, durante a Assembleia, material sobre o movimento. O objetivo é propor um diálogo com a comunidade escolar e a sociedade em geral, e, por meio de uma cronologia, apresentar os principais fatos que marcaram a greve de 2011 e os direitos reivindicados pela categoria - os quais foram negados pelo Governo, sobretudo, ao descumprir o acordo assinado.

“Precisamos celebrar a data. Quem cuida da memória coletiva de luta é a própria categoria.  Devemos nos manter fortes e unidos e continuarmos na luta pela implantação do Piso Nacional. Nossa greve histórica de 2011 representa uma vitória, pois, mostramos a nossa capacidade de mobilização e enfrentamento ao Governo por 112 dias. Nós vimos que somos capazes de fazer frente e reivindicar o que é nosso por direito”, afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Segundo a diretora do Sind-UTE/MG e secretária de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marilda de Abreu Araújo, a mobilização em Divinópolis representa um preparo da categoria a novas paralisações. “Sei da importância política que é realizar uma Assembleia da nossa categoria em Divinópolis. As pessoas estão com bastante ímpeto para a luta e para fazer um embate com o Governo de Minas para exigirmos o que nos é de direito”, afirmou.

Opinião semelhante foi compartilhada pela professora e diretora do Sindicato, Idalina Franco de Oliveira. “Saímos daqui fortalecidos, ao fazermos nossa Assembleia Estadual nessa cidade, mostramos ao governador e demais líderes que nossa categoria não esmorece e está, cada vez mais, unida e atuante”.

 Debate sobre Assédio moral
Pela manhã, o Conselho-Geral - composto por lideranças e subsedes do Estado - se reuniu no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis, no centro da cidade. Lá, os educadores discutiram a Lei Complementar 116/11 que regulamentou a questão do assédio moral no estado. O advogados do Departamento Jurídico do sindicato apresentaram os pontos mais relevantes da legislação.

Foram relatados casos de perseguição do Governo do Estado aos profissionais da educação e vários representantes das regionais puderam expor suas vivências sobre essa triste prática coerciva que o Governo do Estado adota nas escolas. Os casos relatados sobre a atuação de depreciação sofrida pelos profissionais da educação durante perícias médicas foi assustador. O Sind-UTE discutirá esta questão com a Secretaria de Planejamento e Gestão.

A partir do debate realizado durante o Conselho Geral, o Sind-UTE organizará uma campanha contra a prática de assédio moral nas escolas.

Atividade cultural
Antecedendo à realização da reunião e composição plenária dos/as trabalhadores/as em educação para a votação das propostas e encaminhamentos, os/as educadores/as realizaram várias atividades culturais, coordenadas pelo Departamento de Formação Pedagógica e Sindical do Sind-UTE/MG.
Quem passava pela Praça Benedito Valadares, no centro de Divinópolis, parou para ver e ouvir as manifestações artísticas, que desta vez homenageavam os 100 anos da cidade e os poetas da região Centro-Oeste. As apresentações se iniciaram com poemas e declamações.

Em seguida, os/as educadores/as subiram ao palco e, com grandes faixas de tecido, mostravam as cores que representam a história da luta da categoria em Minas Gerais. O vermelho, simbolizando a CUT-MG, o branco, a CNTE, e o azul, o Sind-UTE/MG, eram brandeados sob os aplausos do público.

Para retratar a história da luta pelo Piso Nacional e o descumprimento do acordo por parte do governo para com os profissionais da educação, foi formada uma ‘colcha de retalhos’ com imagens de cidades mineiras. Belo Horizonte, Tiradentes, Ouro Preto, Diamantina e Divinópolis retratavam marcos da batalha incansável entre os/as trabalhadores/as em educação, e a tirania do Governo, desde a constitucionalidade da lei do Piso por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), até o descumprimento do acordo com a lei estadual impondo o subsídio à categoria.
Ao final, vestidas de preto, 11 crianças fizeram uma dança pedindo à categoria fé e esperança, pois diante das dificuldades, as pessoas podem ver quem são, de fato, os vencedores dessa luta. A bandeira de Divinópolis foi carregada entre o público como homenagem do Sind-UTE/MG pelo centenário da cidade.

Assembleia Estadual
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, iniciou a Assembleia fazendo uma retrospectiva de todo o processo de reuniões com o Governo do Estado, realizado em quatro reuniões este ano (26/04, 17/05, 31/05 e 04/06) e nas quais foram feitos questionamentos sobre vários assuntos pontuais. Entre eles: o pagamento do período reposto da greve, férias-prêmio, reposicionamento por tempo de serviço, quadro de escola, 1/3 da jornada, violência no ambiente escolar, turmas multisseriadas, reposição da Greve Nacional (devido ao OC nº 81/2012) e processo administrativo disciplinar como instrumento de perseguição à categoria.

Na ocasião, Beatriz Cerqueira esclareceu à categoria sobre todos os retornos e as questões que ainda aguardam respostas.Com os pratos levantados, a militância foi unânime e aprovou as propostas e encaminhamentos levados (ver calendário de lutas).

Além das ações pontuais, a categoria optou pela construção de um movimento de paralisações no segundo semestre de 2012. Mais de 3 mil trabalhadores/as participaram da Assembleia Estadual, vindos de caravanas de diversas regiões do estado.

A assembleia decidiu ainda        que a situação do Ipsemg será discutida com a comunidade escolar através de um abaixo-assinado que será articulado em todo o estado. Outra questão definida pela categoria é continuar a denúncia de fusão de turmas e o diálogo com a comunidade escolar será intensificado.

A unificação de ações com as categorias em greve como os profissionais das universidades federais e a discussão das eleições 2012 também são ações que serão coordenadas pelo sindicato.

Participação - Foi a primeira reunião da categoria que o professor de Ciências da Escola Estadual São Vicente, de Divinópolis, e morador da cidade, Marciel Batista da Silva, pode participar. De acordo com ele, a regionalização dos encontros é muito importante para conscientizar a categoria de sua força de mobilização.

“Não tenho oportunidade de ir às assembleias na capital, mas sempre acompanho as ações da nossa categoria através do site do Sindicato. Fomos muito massacrados pelo governo Anastasia, que nos surrupiou com o subsídio e tirou nossas vantagens. Às vezes, as pessoas ficam desmotivadas por pensarem que a greve não trouxe os benefícios que queríamos, mas nos fez enxergar a força que nós temos. Juntos, somos mais”, afirmou Marciel.

Na mesma linha de raciocínio, a professora da Escola Estadual Dora Matarazzo, de Lavras, Rosilene Marques declarou: “precisamos nos unir cada vez mais e acredito que os representantes do nosso Sindicato, da nossa categoria, são motivadores e nos encorajam à luta. O interior carece de informações e, muitas vezes, os próprios políticos locais impedem que isso aconteça”, considerou.

Para a coordenadora do Departamento de Políticas Sociais e Imprensa da subsede de Divinópolis, Maria Catarina de Vale, trata-se de um importante referencial para o resgate da luta e organização na região. “As pessoas precisavam ver e ouvir companheiros de outras localidades, pessoas que viajam quilômetros para se manifestar à uma causa comum. A partir dessas assembleias itinerantes, nós vamos revitalizar não só uma luta geopolítica, mas uma luta justa e igualitária por nossos direitos.”

Regionalização
Mobilizar a categoria e trabalhar o sentimento de união. Assim, o coordenador da subsede do Sind-UTE/MG em Campo Belo, e professor da Escola Estadual João Melo Gomide, em Perdões, Vauvenárgues Lopes, define o objetivo de levar as Assembleias Estaduais para as diversas regiões do Estado.

“Além disso, fazer o encontro fora de BH é muito importante para colocarmos a categoria mais perto da nossa real situação, e mostrarmos ao Governo que não estamos satisfeitos com esse sistema de remuneração. Desde quando iniciamos as assembleias regionais, estamos mobilizando mais pessoas e vemos esse sentimento crescer a cada ato realizado pelos educadores da região”, explicou.
A conselheira da subsede de Bom Despacho, Kátia Foschetti Gontijo, completa. “A reunião regional facilita o acesso das pessoas sindicalizadas, além de ser importante para a região, pois nos motiva mais a estarmos mobilizados”.

Para a coordenadora da subsede de Divinópolis e professora na Escola Estadual Padre Matias Lobato, Giselda Santos, a mobilização da militância motiva a ações cada vez mais ostensivas na luta pelos direitos dos educadores. “Estou impressionada com o número de pessoas aqui presentes. Elas vieram de muito longe, em pequenas caravanas. O chamado foi feito de escola em escola e a região o atendeu. Agora, estamos mais fortalecidos e, com isso, o movimento cresce mais”, declarou.

Apoio aos educadores
Apoio contínuo e incessante à causa dos trabalhadores em educação de Minas Gerais. Esse cenário tem se mostrado cada vez mais visível às assembleias da categoria, e pode ser visto novamente com o apoio das lideranças sindicais, estudantis, de classe e políticas contrárias à tentativa de desmoralização do Sind-UTE/MG pelo Governo do Estado perante a sociedade.

Em Divinópolis, os trabalhadores em educação receberam diversos apoios e solidariedade na luta por melhores condições salariais, de carreira e trabalho. Na opinião do diretor e tesoureiro da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte (Ames-BH), Lincoln Emmanuel de Mello, o grande desafio, hoje, é a falta de valorização profissional do professor.

“Em Minas Gerais, é um absurdo termos um governador que abre mais vaga na cadeia do que na universidade estadual. E nas escolas do Ensino Médio, nossa grade curricular não tem professor valorizado. Por isso, partilhamos da luta do educador que, além de não ter o seu Piso Salarial garantido, ainda sofre com assédio moral”, diz.

O vice-presidente da CUT-MG, Carlos Magno de Freitas, parabenizou o Sind-UTE/MG pela união e manifestou total apoio da entidade aos educadores. “Estamos juntos nessa luta com nossos companheiros da educação. Trabalhador é trabalhador e, por isso, somos todos solidários. Nossa Central está sempre à disposição de todas as categorias, a exemplo da educação, saúde, eletricidade. Precisamos nos unir contra esse governo estadual neoliberal que tira nossos direitos”, afirmou.

Da mesma forma, o diretor estadual do Sind-Saúde, Reginaldo Tomás Silva, ressaltou o exemplo de mobilização dos/as trabalhadores/as em educação. “Os professores deram uma verdadeira aula de mobilização e união de classes. E nós aprendemos bem a lição. Vejo com muita utilidade e bons olhos essa união de luta da classe trabalhadora, independentemente se são eletricitários, bancários, da saúde ou educadores. O que importa é nossa união”, declarou.

“Os educadores de Minas Gerais estão de parabéns, sobretudo, pela capacidade de organização, força, coragem e união para enfrentar esse governo tucano que nega os direitos primordiais do/a trabalhador/a. Precisamos ficar atentos, porque aqui já está amadurecendo a campanha do Aécio Neves para presidente em 2014, e isso será um prejuízo para o país”, destacou.


Caravanas marcam presença
Confira algumas caravanas que participaram da Assembleia Estadual: Além Paraíba, Almenara, Betim, Bom Despacho, Belo Horizonte, Betim, Brasilândia de Minas, Buritizeiro, Candeias, Campestre, Campo do Meio, Capelinha, Carangola, Cataguases, Caratinga, Conselheiro Lafaete, Contagem, Corinto, Coronel Fabriciano, Diamantina, Divinópolis, Dom Cavati, Esmeraldas, Espinosa, Frutal, Governador Valadares, Guacuí, Iapu, Itabira, Itaobim, Itaúna, Itaguara, Ipaba, Ipatinga, Ituitutaba, Jaíba, Janaúba, Januária, João Monlevade, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Lavras, Leopoldina, Manga, Manhuaçu, Malacacheta, Matipó, Mato Verde, Monte Carmelo, Montes Claros, Muriaé, Nanuque, Nova Serrana, Passos, Paracatu, Patrocínio, Perdões, Pirapora, Pompeu, Ponte Noiva, Porteirinha, Riachinho, Rubelita, Salinas, Santa Luzia, Santa Bárbara, São José da Lapa, São João Del Rey, Sete Lagoas, Serra dos Aimorés, Teófilo Otoni, Ubá, Ubaporanga, Uberaba, Uberlândia, Unaí, Vargem Alegre, Varginha, Varzelândia, Vespasiano e Virgem da Lapa.

Calendário de Luta
- 28/06
“Dia D” dos/as aposentados/as nas sedes das Superintendências Regionais de Ensino (SRE) com o protocolo do requerimento sobre tempo de serviço e formação.
De 18/06 a 10/08
Realização de assembleias locais para discussão de um movimento de paralisação no 2º semestre de 2012.
Agosto
Realização de uma Caravana em defesa da educação pública com a participação da comunidade escolar e movimentos sociais.
- 11/08
Assembleia Estadual em Pirapora.
- 06/09
Participar da greve nacional

De junho a agosto
Realização de Encontros regionais de formação

Publicada em:  http://www.sindutemg.org.br

Fotos: Taís Ferreira













































Fotos: Taís Ferreira



ASSEMBLEIA SIND-UTE/MG EM PIRAPORA

 

Assembleia Sind-UTE/MG em Pirapora


                                                                                                                                                 Fotografias: Taís Ferreira

Intensificar a mobilização para arrancar propostas
Unidade e força em defesa por 1/3 da jornada de trabalho para os trabalhadores em educação
A 5ª assembleia dos/as trabalhadores/as em educação da rede estadual de Minas Gerais aconteceu em Pirapora, no norte do Estado. A realização de assembleias itinerantes cumpre o objetivo de mobilizar a categoria e levar o debate dos problemas da educação para as diversas regiões do Estado. Em cada região onde foi realizada assembleia, o Sindicato conseguiu uma ampla cobertura dos meios de comunicação, valorizou a cultura regional e possibilitou que um número maior de trabalhadores da região pudesse participar diretamente das atividades do sindicato.
Também nas reuniões do Conselho Geral, o Sindicato investiu em discussão de assuntos relevantes para a categoria como a situação do ensino médio e assédio moral.
Bem às margens do Rio São Francisco - na área de eventos no Centro da cidade, cerca de 2.000 trabalhadores/as em educação, vindos de caravanas de todas as regiões de Minas, discutiram e aprovaram uma jornada de lutas da educação para o 2º semestre.
Projeto de regulamentação da jornada para hora-atividade em debate
No dia 11 de agosto, pela manhã, as atividades do Sind-UTE/MG em Pirapora se iniciaram com a reunião do Conselho Geral. Em pauta, a discussão do Projeto de Lei, de autoria do Governo do Estado, que prevê alterações na Lei Estadual 15.293/2004, para regulamentar o cumprimento da jornada de 1/3 para a hora atividade dos/as professores/as. O Sindicato iniciou as discussões sobre este projeto no Seminário que o Departamento Jurídico realizou no dia 30 de julho, com participação das subsedes. Na oportunidade, a proposta foi entregue às subsedes e definida a realização de assembleias locais para discussão do mesmo.
Além dos problemas relacionados ao aumento da jornada semanal de trabalho do professor, o Sindicato apresentou um Estudo Técnico do Dieese, que aponta a necessidade de nomeação de cerca de 19 mil professores para o cumprimento de 1/3 da jornada como hora-atividade. Ao contrário disso, o governo pretende regulamentar a Lei Federal 11.738/08 com o Adicional por Extensão de Jornada (AEJ), que nada mais é do que a atual extensão de jornada.
Processo de negociação com o Estado
Em seguida, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, fez uma retrospectiva das reuniões com o Governo do Estado no 1º semestre. O governo estabeleceu um processo de reuniões com agenda a cada 20 dias. No entanto, estas reuniões não estão apontando avanços na pauta de reivindicações da categoria. O Sindicato apresenta a demanda, mas o governo ignora os problemas como foi no caso das Resoluções sobre férias-prêmio, em que o Sind-UTE/MG apresentou os problemas e o Governo publicou a Resolução sem uma discussão final, sem responder os questionamentos. O calendário de reuniões não tem sido eficaz em trazer resultados concretos para a categoria.“O que o Governo tem feito é uma política para destruir a categoria. Desde o término da nossa histórica greve de 112 dias, temos conseguido, mesmo com a pressão do Estado, sobreviver – essa é a palavra que traduz nossa realidade. E com muita dignidade. Começar 2012 foi difícil para todos nós. Conseguimos manter um grau de mobilização, mas, precisamos intensificar a pressão.”
Valorizando a cultura regional
À tarde, os educadores se concentraram na área de eventos onde assistiram à apresentação do grupo Santa Cruz e da Fanfarra da Escola Estadual Professora Sílvia de Alencar, de Buritizeiro. Foi encenada, também pelos educadores, uma peça em alusão às comunidades ribeirinhas contando a história da luta pelos direitos da categoria, e contra o inimigo Governo, um verdadeiro tubarão que quer ‘devorar’ tudo o que já foi conquistado pelos trabalhadores em educação.
Intensificar a mobilização
Os/as trabalhadores/as presentes em Pirapora aprovaram um calendário de lutas para o 2º semestre de 2012.
As atividades começam no dia 21 de agosto, quando será realizada nova caravana dos aposentados e manifestação em defesa do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Nesta data está prevista a reunião do Comitê de Negociação Sindical, que discutirá as questões do Ipsemg. As recentes alterações na gestão do Instituto foram definidas sem a participação do Sind-UTE/MG, que representa a maioria dos servidores públicos. Há muita insatisfação da categoria e os problemas de estrutura e atendimento denunciados pelo Sindicato no primeiro semestre deste ano, continuam sem resposta.
IV Marcha Nacional da Educação
A próxima atividade do Sindicato será a participação na IV Marcha Nacional da Educação, que acontecerá no dia 5 de setembro. Neste dia será convocada paralisação das atividades em todo o Estado.
Em seguida, no dia 07 de setembro, participaremos do Grito dos Excluídos em Belo Horizonte, denunciando os problemas da educação mineira. Vale lembrar que o Governador estará presente em solenidade oficial que acontecerá na capital.
Nova manifestação está prevista para o dia 19 de setembro. Nesta data ocorre outra reunião do Comitê de Negociação Sindical, cuja pauta é a política remuneratória. O Sindicato convocará paralisação das atividades e realizará, além da manifestação, assembleia para definir as próximas atividades.
Avaliação
A coordenadora da subsede de Pirapora, Maria Alice Pereira Rocha, avaliou positivamente a participação dos trabalhadores na assembleia, na cidade. “Essa assembleia regional é muito importante porque mostra que o Sind-UTE/MG luta por uma educação de qualidade, justa, e com todos os elementos disponíveis. Com nossa união, somos capazes de fazer a diferença e formar esse exemplo, inclusive com alunos participativos, que mostram seus talentos, que colocam para o público, a arte e cultura.” Ela destacou ainda que, por outro lado, a categoria fica conhecendo as nossas riquezas, que têm que ser também valorizadas.
A professora aposentada na cidade de Pirapora, Maria da Conceição Ribeiro Soares, participou, pela primeira vez, da assembleia. “Achei maravilhoso participar da atividade. Eu estudei, fui professora leiga, depois fui professora estadual, concursada, estudei com muita dificuldade. Aqui não tinha condições. Em 2009, concluí minha faculdade de pedagogia, pensando que ia ser valorizada, fiz pós-graduação, e não tenho valor porque sou aposentada. Quero que os professores se unam, fiquem mais unidos, e ajudem mais os que se aposentaram. O dinheiro que ganhamos não dá para mais nada”, desabafou.
O diretor do Departamento de Formação do Sind-UTE/MG, José Luis Rodrigues, fez uma avaliação positiva das assembleias regionais. “Nós cumprimos nosso papel levando movimento para todo o interior do Estado, dialogamos com todos os trabalhadores em educação – sindicalizados ou não. Divulgamos e fizemos um debate sobre nossa carreira e sobre a política do Governo do Estado, que tem achatado e massacrado a categoria. Também mostramos que o Sind-UTE/MG é muito mais que uma luta salarial, é uma luta por qualidade na escola pública, por educação inclusiva, que respeite a diversidade, e respeite toda a rica cultura no estado e, além disso, denunciamos o Governo - com sua política perversa de perseguição em Minas Gerais.”
O coordenador da subsede de Janaúba, Honorival Alves Maciel defende a unidade como forma de implantar 1/3 da jornada. “As assembleias regionais tiveram o objetivo de divulgar as ações do Sindicato e aglutinar as forças em todo o Estado. O próximo desafio é a implementação de 1/3 da jornada como estabelece a lei. Nós não podemos cair naquilo que aconteceu em relação ao salário, ou seja, não se efetivou porque, mesmo perdendo no STF, o governo implementou em Minas o subsídio. Se isso acontecer, a lei perderá o sentido e ela prevê condições que nós precisamos para desenvolver melhor nosso trabalho.”
A diretora do Sind-UTE/MG e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marilda de Abreu Araujo conclama a categoria a participação da Marcha Nacional, evento que acontecerá em Brasília. “Nós precisamos unir forças para conseguirmos o Piso e o PNE, que é um Plano que vai trabalhar a educação para a próxima década.”
Denunciar os traidores da educação
O Sind-UTE/MG publicará novo jornal denunciando os deputados estaduais que votaram contra a categoria em novembro de 2011. Além disso, no mesmo material discutirá o desrespeito do governador Antonio Anastasia, que não cumpriu o acordo que assinou: negociar o Piso Salarial na carreira existente.
O Conselho Geral também aprovou como recomendação que as subsedes promovam debates com os candidatos à Prefeitura e apresentem, a cada um, a carta-compromisso da educação (documento será enviado às subsedes).
Calendário de atividades
17 e 18/08 - Seminário Estadual sobre Educação Infantil, Betim (Participação através de inscrições: formação@sindutemg.org.br
21/08 - Caravana dos Aposentados e mobilização em Defesa do Ipsemg (Cidade Administrativa, Belo Horizonte)
05/09 – IV Marcha Nacional da Educação (As orientações sobre caravanas serão enviadas às subsedes). Paralisação das atividades escolares.
07/09 – Participação no Grito dos Excluídos de Belo Horizonte com caravanas de todas as regiões do Estado.
19/09 - Mobilização em Defesa do Salário e da Carreira e Assembleia (Cidade Administrativa, Belo Horizonte).
19, 20 e 21/10 - Encontro Estadual dos Aposentados.

Publicado em: http://www.sindutemg.org.br/

Fotografias: Taís Ferreira





































 










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